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Viajar sozinha: vontades e desafios

  • Foto do escritor: Emanoelle Santos
    Emanoelle Santos
  • 21 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 22 de jul. de 2020

Em uma quarta-feira fria e úmida começo esta história, que por muitos acasos, já foi iniciada há muito tempo. Depois de muita vontade e nenhuma tentativa de compartilhar minhas experiências como viajante, resolvi estalar os dedos e partir para ação.


É que não é todo dia (na verdade tá sendo sim) que a gente vive pandemia com ciclone, presidente fascista e nuvem de gafanhoto. Achei que esses são sinais suficientes para não deixar para amanhã um projeto que tenho planejado há 3 anos.


Por que agora?


Eu adoro todos os “porquês”. Juntos, separados, com e sem acento. Justamente porque essa(s) palavrinha(s) é(são) pra mim exemplo do desejo de explorar, questionar, entender, explicar, criar e muitos outros verbos os quais me identifico.


Primeiramente, porque eu amo escrever. meuprimeirolivro. Porque acredito que já fiz muita coisa em diferentes partes do mundo e posso contribuir com a sua trajetória. vejaporondeandei. Porque nunca tive vergonha na cara para começar algo sem um empurrão Porcausadelaestouaqui. Porque eu já desisti (antes de começar) de fazer vídeo no youtube, e ah… porque hoje lembrei de um dia curioso.


Em janeiro, enquanto estava sozinha lendo um livro num café na cidade do pecado (vulgo Las Vegas) pensei: “Se alguma pessoa me oferecesse uma cerveja agora, eu pensaria, por que não?”. E aceitaria. “E se alguém me oferecesse um convite viagem agora?”. Claro, aceitaria. E o melhor, imagina que doido se alguém me convidasse para uma palestra sobre como é trabalhar e estudar em diversos países com pouca grana… Obviamente aceitaria.


Naquele dia, eu pensei aleatoriamente em possibilidades, mas sem um fato concreto, apenas continuei meu livro.


Hoje, lembrando, me dei conta que deveria excluir a terceira pessoa e oferecer a mim mesma um convite: Por que não contar suas histórias, Manu? Bom, não todas. Mas as que me fizeram crescer e que de alguma forma pode ajudar, um dia, alguém.


Ajudar também pode ser, apenas, distrair, inspirar, encorajar. Afinal, as vezes só precisamos de uma taça cheia para sentirmos melhor, ou ver um filme, ou ainda, ler algumas palavras aleatórias de uma mulher de 22 anos em Las Vegas para saber que também pode pegar a mochila e viajar sozinha.


Acabo de revelar um dos meus locais, minha idade e meu nome você já deve saber. Mas excluindo a identidade o que realmente importa é que no decorrer da vida eu já deixei e tantos “porquês” sem respostas; fiquei calada quando deveria lançar um “por quê?”; e às vezes tudo o que me falta é pensar no “por que não?” para dar o ponta pé inicial para realizar um objetivo.


Por isso, começo essa coluna porque não quero que eu ou você deixe para amanhã o que pode compartilhar hoje.


Por que você não aperta o start para chegar um pouquinho mais perto do seu objetivo?


Vamos começar juntas?


Vem comig


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